Os três tipos puros de dominação
Vivemos numa sociedade que nos traz exemplos do que Weber ressalta, uma sociedade com relações de dominação.
A dominação acontece de forma variada, onde a sociedade e o indivíduo constroem relações de convivência.
Podemos entender melhor se procurarmos fazer uma análise destes três tipos de dominação, tendo como exemplos nossa própria rotina, nossas próprias convivências uns com os outros.
Visitando o link seguinte é possível refletir e conhecer um pouco mais este pensador e os tipos de dominações por ele ressaltadas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber .
Começo citando a “dominação legal”, onde existe certa relação de poder entre os indivíduos.
É uma dominação que as relações se baseiam em leis e fundamentos pré-estabelecidas. Estas, ao longo de toda a história foram sendo construídas e refeitas, e hoje também sofrem as mesmas modificações em atos praticados e observados. Precedentes de atitudes que necessitavam de intervenções pessoais foram sendo construídas em condições burocráticas.
Nossas próprias relações de trabalho são exemplos, assim como a situação de organização de nosso país. Tudo regido por normas e leis, a que somos submetidos, podendo posicionar-mos em frente a que nos é colocado.
Este tipo de dominação pode ser vivenciado por todos nós, em nossas relações municipais, estaduais, onde somos regidos por leis constantemente modificadas ou não mediante as necessidades. Em nosso trabalho seguimos normas de contrato, obedecemos a regras como a LDB. Temos a liberdade de nos posicionarmos frente ao que nos é posto, a atitude é de nos adaptarmos ao que nos convém.
Outro tipo é a “dominação tradicional” onde suas características são resultado de um longo processo de relações pessoais e educacionais. Pode ser entendido como uma corrente onde as partes que a formam se ligam uma nas outras por meio de saberes adquiridos pela tradição e então reconhecidos. A função é exercida por conta própria e são reguladas por tradição, privilégio e relações de fidelidade. É uma relação embasada em relações pessoais conquistadas, na qual vai se construindo um elo de tradição e ao mesmo tempo de liberdade.
Exemplos que já foram citados em épocas diferentes, hoje podem ser ressaltados: são as relações de pais e filhos, professores e crianças, patrões e funcionários (relações familiares, domésticas). Os pais, professores têm exemplos do que chamamos tradição, e assim estabelecem meios para que haja vínculos entre suas experiências e o que podem elas contribuir na vida de seus descendentes ou no caso de professores com seus alunos.
Outra é a “dominação carismática”. Esta define bem a relação de liberdade entre as pessoas.
Em nossa sociedade muitos são os líderes que influenciam, ou melhor dizendo, contribuem com seus “apóstolos”. Líder é uma posição conquistada ao longo do tempo, onde exerce relações de confiança mediante vocações pessoais mostradas. Essas relações podem perder a credibilidade quando aparece um novo “senhor” carismaticamente creditado ou qualificado, ou seja, alguém que faça ou mostre melhor do que está sendo dito e feito.
Em nossas comunidades, por exemplo, nomeamos pessoas que consideramos modelos para nós, pelas suas atitudes. Até mesmo quando damos nossas opiniões ou exemplos de vivências diárias e estas influenciam alguém, estamos exercendo dominação carismática.
A dominação acontece de forma variada, onde a sociedade e o indivíduo constroem relações de convivência.
Podemos entender melhor se procurarmos fazer uma análise destes três tipos de dominação, tendo como exemplos nossa própria rotina, nossas próprias convivências uns com os outros.
Visitando o link seguinte é possível refletir e conhecer um pouco mais este pensador e os tipos de dominações por ele ressaltadas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber .
Começo citando a “dominação legal”, onde existe certa relação de poder entre os indivíduos.
É uma dominação que as relações se baseiam em leis e fundamentos pré-estabelecidas. Estas, ao longo de toda a história foram sendo construídas e refeitas, e hoje também sofrem as mesmas modificações em atos praticados e observados. Precedentes de atitudes que necessitavam de intervenções pessoais foram sendo construídas em condições burocráticas.
Nossas próprias relações de trabalho são exemplos, assim como a situação de organização de nosso país. Tudo regido por normas e leis, a que somos submetidos, podendo posicionar-mos em frente a que nos é colocado.
Este tipo de dominação pode ser vivenciado por todos nós, em nossas relações municipais, estaduais, onde somos regidos por leis constantemente modificadas ou não mediante as necessidades. Em nosso trabalho seguimos normas de contrato, obedecemos a regras como a LDB. Temos a liberdade de nos posicionarmos frente ao que nos é posto, a atitude é de nos adaptarmos ao que nos convém.
Outro tipo é a “dominação tradicional” onde suas características são resultado de um longo processo de relações pessoais e educacionais. Pode ser entendido como uma corrente onde as partes que a formam se ligam uma nas outras por meio de saberes adquiridos pela tradição e então reconhecidos. A função é exercida por conta própria e são reguladas por tradição, privilégio e relações de fidelidade. É uma relação embasada em relações pessoais conquistadas, na qual vai se construindo um elo de tradição e ao mesmo tempo de liberdade.
Exemplos que já foram citados em épocas diferentes, hoje podem ser ressaltados: são as relações de pais e filhos, professores e crianças, patrões e funcionários (relações familiares, domésticas). Os pais, professores têm exemplos do que chamamos tradição, e assim estabelecem meios para que haja vínculos entre suas experiências e o que podem elas contribuir na vida de seus descendentes ou no caso de professores com seus alunos.
Outra é a “dominação carismática”. Esta define bem a relação de liberdade entre as pessoas.
Em nossa sociedade muitos são os líderes que influenciam, ou melhor dizendo, contribuem com seus “apóstolos”. Líder é uma posição conquistada ao longo do tempo, onde exerce relações de confiança mediante vocações pessoais mostradas. Essas relações podem perder a credibilidade quando aparece um novo “senhor” carismaticamente creditado ou qualificado, ou seja, alguém que faça ou mostre melhor do que está sendo dito e feito.
Em nossas comunidades, por exemplo, nomeamos pessoas que consideramos modelos para nós, pelas suas atitudes. Até mesmo quando damos nossas opiniões ou exemplos de vivências diárias e estas influenciam alguém, estamos exercendo dominação carismática.
7 Comments:
Olá amiga!!!! Seu texto está simplesmente maravilhoso!!! Você escreve muito bem, expressa uma linguagem clara e objetiva nas palavras, procurou relacionar o texto com nossa realidade. Beijos!!!
Olá amiga seu texto ficou muito criativo você tem muita facilidade para escrever corretamente.
Gostei muito de teu texto, foi elaborado com linguagem simples e bem relacionada a nosssa realidade. Através do link que você indicou pude conhecer melhor Weber, achei muito interessante e colaborativo de sua parte indicar esse link. Parabéns! Um abraço da prima!
Olá Débora!
Parabéns pela maneira clara como conseguiste evidenciar e exemplificar os três tipos de dominação legal segundo Weber. O autor nos faz meditar sobre as dominações que vivemos e nem nos damos conta de como elas acontecem em nossa vidas. É muito bom termos esta oportunidade de refletirmos sobre isso, não achas? abraços!!!
Oi Débora!
Como as colegas já comentaram,tens uma linguagem clara.
Gostei muito da maneira que falaste sobre o texto, relacionando com o dia-a-dia.Acho que eu tive um pouco de dificuldade quanto à essa relação. Gostei muito mesmo.Beijos!!!!
Débora, que bom ler tua fala...
Menina, parabéns. Tua escrita é muito boa, clareza de pensamento, colocação de opinões, compreensão do assunto. Achei tão difícil ler, quanto mais comentar as idéias do Weber! e me parece que não encontrasse dificuldades em traduzir tudo isso. Parabéns. Beijo carinhoso. Stela 02.12 manhã
Olá colega!!! Seu texto ficou maravilhoso, muito claro, bom de entender. Que bom que você tem essa facilidade de entender os textos dados e conseguir interpretá-los de acordo com a realidade. Adorei o teu blog. Beijos, Joseide.
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